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POR DENTRO DO PAPODEBS 

Já pegou um café? Então bora bater um papo!

Desde pequena, sempre fui apaixonada por escutar histórias. Foi essa paixão que me levou ao universo da Justiça Restaurativa, mas logo nos primeiros anos de atuação, percebi que muitas histórias estavam sendo silenciadas. E não era só isso: havia inúmeros obstáculos para aprofundar temas estruturais dentro dessa prática, como raça, classe e gênero. Para falar sobre convivência, era essencial considerar esses aspectos.

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Foi aí que comecei uma busca: procurava um espaço, uma iniciativa que realmente unisse a

Justiça Restaurativa aos aspectos estruturais da nossa sociedade. Mas, adivinhem? Não encontrei nada. E, como dizem por aí: "se não existe, a gente cria" — bom, eu não sei se é uma frase famosa, mas vocês entenderam a ideia, né? rs​

 

A verdade é que Papodebs nasceu de um incômodo meu, mas, mais do que isso, ele se concretizou graças à construção coletiva que aconteceu ao longo do tempo. No começo, com o podcast, fui apoiada por amigas do colégio, como a Lana Zurita e a Fernanda Vital, que me ajudaram com a edição e comunicação do projeto. E quando o projeto foi crescendo a Alice Alonso, também amiga da escola e uma artista incrível, entrou na jogada. Ela foi responsável pela criação das capas dos episódios do podcast (se você ainda não viu, corre lá no Spotify para conferir a arte incrível que ela fez) e, logo depois, se tornou a artista responsável pelas artes que você encontra neste site, além de colaborar com toda a construção do Papodebs. Mais pra frente, mais amigos da escola me apoiaram, o Luca Grecco e a Fernanda Grillo. Ele na produção e ela na assessoria de imprensa.

 

Foi assim que, a partir da minha necessidade de criar um espaço onde temas difíceis pudessem ser abordados com acolhimento e responsabilidade, e com o apoio fundamental de amigas e profissionais comprometidas, o Papodebs se transformou no projeto que é hoje — um projeto de impacto que continua a crescer e a dialogar com tantas pessoas.​

 

Como educadora, facilitadora e comunicadora, busco aproximar as pessoas das discussões sobre justiça, comunicação e convivência, retomando as histórias da nossa cultura brasileira e questionando o que muitos consideram como verdade absoluta. Aqui, refletimos e buscamos entender o que nos envolve enquanto sociedade e como podemos criar uma convivência mais saudável e transformadora.​

 

Uma coisa que aprendi e levo para a vida é: pessoas incomodadas movimentam mudanças.​

 

E aí, bora se movimentar juntas?

POR ONDE JÁ CAMINHAMOS

O chão que a gente pisa

No Papodebs, você não aprende apenas SOBRE Justiça Restaurativa, mas A PARTIR dela. Nossos cursos e atividades são pautados nas práticas restaurativas, ou seja, você vai vivenciar a teoria enquanto participa dos encontros. Não tem nada pior do que um curso que te enche de teoria e depois você não sabe como aplicar nada na prática, não é mesmo?

Além disso, a Justiça Restaurativa que você aprende aqui é focada na transformação social. Por isso, ela se alia a outras práticas pedagógicas, como a Pedagogia Griô, para promover mudanças significativas nas relações humanas e na convivência.

A Justiça Restaurativa surgiu na década de 1970, em países como Canadá, Estados Unidos e Nova Zelândia, como uma resposta crítica ao sistema de punição e encarceramento. Essa abordagem questiona a violência como forma de resolver conflitos e busca, através do diálogo, construir justiça nas relações. Foi inspirada, em grande parte, nas práticas de povos originários desses países.

Aqui no Brasil, porém, o conhecimento dos povos originários foi apagado e apropriado. Isso levanta questões importantes: quais são esses povos? Quem são essas pessoas? Quais são as histórias e sabedorias de justiça que continuam sendo silenciadas?

São essas perguntas que nos conectam aos saberes da Pedagogia Griô. Essa pedagogia foca na consciência comunitária, no vínculo com a ancestralidade e no direito à vida. A Pedagogia Griô constrói rituais de vínculo e aprendizagem, valorizando as memórias coletivas e reconhecendo os mestres griôs como figuras centrais no processo educacional.

E qual a relação disso com a Justiça Restaurativa? Os Mestres Griôs são verdadeiras bibliotecas vivas, detentores de saberes sobre diálogo e justiça. Através da oralidade, da música, da cultura e da contação de histórias, eles cuidam das convivências coletivas e constroem formas de justiça no cotidiano.

 

Nosso trabalho, fundamentado em referenciais decoloniais, antirracistas, feministas  é guiado pela Justiça Restaurativa, pela Pedagogia Griô, e pela busca constante em desconstruir as narrativas dominantes, criando novas formas de convivência e comunicação.

"Se somos plurais,

não há como nada

ser único nessa vida"

A GENTE MAIS
DE PERTO

Débora Eisele Barberis

Autora do livro "Histórias não Escutadas: Justiça Restaurativa e os Mestres Griôs no Brasil" publicado em 2022

Formação em Pedagogia Griô na Escola Grão e Luz Griô concluído em 2021

Introdução à Comunicação Não Violenta na Konekti concluído em 2019

Inteligência emocional por Rita Coelho concluído em 2019

Formação para Educadores Sociais na Educadores Sociais concluído em 2018

 

Formação de Formadores em Processos Circulares na Palas Athena concluído em 2018

Análise do Conflito, Formação para Prática de Construção de Paz, Truth-telling, Reconciliação e Justiça Restaurativa e Processos Circulares na Eastern Mennonite University concluído em maio de 2017

Formação em Cidadania e Direitos Humanos  na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo concluído em 2016

 

Formação de Facilitadores de Justiça Restaurativa no Centro de Direitos Humanos e Educação Popular do Campo Limpo concluído em 2016

Currículo Lattes

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Alice Alonso

Graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP concluída em 2019 

Oficina de Pintura a Lápis e Aquarela na Quanta Academia de Artes por Keiko Kawati realizada em 2019

Oficina de Pintura Intuitiva com Tintas Naturais na Comunidade Dedo Verde por Jhon Bermond realizada em 2019

Curso de Construção com Ripas de Bambu na Escola de Construção com Bambu Ebiobambu por Celina Lllerena realizado em 2021

Oficina de Aquarela Natural por Emily Martins - Tintas do Fruto realizada em 2022.

Alice Alonso, mulher branca, com cabelo curto castanho escuro, oculos preto, cheirando um girassol.
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